Vamos falar de Thomas Mils4 minutos de leitura

0
21

Thomas Milz estudou comunicação social na Universidad Nacional de La Plata; é um sujeito que tem mestrado em Ciências Políticas e História da América Latina e há 15 anos trabalha como jornalista e fotógrafo para diversos veículos, entre eles a agência de notícias KNA e o jornal Neue Zürcher Zeitung. Depois de uma década em São Paulo, atualmente mora no Rio de Janeiro. Ele também escreve a coluna “Realpolitik” para a DW Brasil e dá seus pitacos sobre acontecimentos políticos no Brasil. É fácil encontrar vários de seus artigos na internet, tais como “E aí, decepcionado com o Lula?“, “A desastrosa política externa de Lula” e “Onipotência de Musk vs onipotência de Xandão“. Hoje quero falar sobre esta última.

Logo no segundo parágrafo, ele diz que “Musk aparentemente está sob a influência tóxica dos seguidores de Bolsonaro“.

É preciso esclarecer: tóxica é a forma equivocada de rotular todos os que não apoiam Lula como bolsonaristas ou membros da “extrema direita”, como se todos fossem extremistas revolucionários, o que não é verdade. Mas se tornou um hábito da velha e desgastada imprensa. Há uma diferença enorme entre defender uma ideologia que proíbe e pune quem tem pensamentos contrários aos de seus seguidores e o desejo fundamentado de querer preservar os bons costumes e condenar uma gestão criminosa da política.

Por outro lado, Mils descreve com clareza o que aconteceu com a ascensão de Alexandre de Moraes ao STF que, segundo ele, tem uma conta no X e se expõe aos ataques quando comenta sobre “julgamentos do Mensalão, polêmicas da Lava Jato, impeachment de Dilma Rousseff, prisão de Lula e a subsequente anulação de seus julgamentos“, avançando para além dos limites do cargo e dando a “impressão, não sem razão, de que o Brasil está sendo cada vez mais governado pelo STF“.

O autor do artigo defende uma “regulamentação moderna para as plataformas digitais” para “deixar claro onde estão os limites da liberdade de expressão no mundo digital“.

Há controvérsias, embora não devamos considerar que isso seria uma forma de censura e mais nada. Há dezenas de anúncios falsos no Facebook, por exemplo, causando vítimas de golpes financeiros e a plataforma não responde por isso. Ora, são crimes! E o Facebook ao se isentar de responsabilidade se torna cúmplice!

Voltando ao protagonista que agora quer investigar o multimilionário Elon Musk, Alexandre de Moraes, Mils lembra que “a esquerda, sobretudo o PT, rotulou o então ministro da Justiça em 2016 de ‘golpista’ e ‘ministro faccioso’ e o acusou de ter recebido milhões em subornos. Em 2017, o PT se opôs veementemente à nomeação de Moraes para o STF“, porém, passou a considerá-lo como um herói a partir do momento em que ele começou a antepor o “clã Bolsonaro“.

O povo enxerga essa rusga como um assunto pessoal. Se existe ódio trocado entre Moraes e Bolsonaro, isso parece ter sido causado pela troca de ataques e ofensas que começaram pouco antes das eleições graças à super proteção do código fonte do sistema eleitoral sem que o TSE, através de seu presidente – Alexandre de Moraes – conseguisse convencer a todos de que tudo era à prova de fraude. Ficou nebulosa a explicação, especialmente depois que seu antecessor foi ao Senado para tratar do assunto com os políticos.

Todavia, ainda no mesmo artigo, Mils comenta que o ministro foi envolvido numa aura de “justiceiro” depois que – na percepção geral (que não é geral) – passou a combater “o clã Bolsonaro e seus exércitos de trolls” (definição de uma pessoa que antagoniza intencionalmente outras pessoas online, postando comentários inflamatórios, irrelevantes ou ofensivos ou outro conteúdo perturbador, segundo o dicionário Merriam-Webster).

Tal comentário, a meu ver, é tendencioso. Afinal, se observarmos com isenção as postagens nas redes sociais, vídeos e reportagens da velha mídia, quem comumente faz comentários inflamatórios, irrelevantes e ofensivos sobre os que pensam diferente são os que defendem a esquerda. Seria fácil colocar aqui uma lista de quem faz isso, mas é também desnecessário. Isto, no entanto, é apenas a minha opinião. E dou a todos a liberdade de pensarem de outra forma.

O que você achou disso?

Clique nas estrelas

Média da classificação 0 / 5. Número de votos: 0

Nenhum voto até agora! Seja o primeiro a avaliar este post.

Como você achou esse post útil...

Sigam nossas mídias sociais

Lamentamos que este post não tenha sido útil para você!

Vamos melhorar este post!

Diga-nos, como podemos melhorar este post?

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui