Uma saída honrosa5 minutos de leitura

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Um estudo da Oregon State University (OSU)-Cascades, nos Estados Unidos, defende que os narcisistas, além de acreditarem que são melhores e mais merecedores do que as outras pessoas, não reconhecem seus próprios erros e, em consequência, não aprendem com eles.

Quando uma pessoa “normal” é confrontada com um resultado ruim devido às suas decisões, geralmente se pergunta “o que eu poderia ter feito de maneira diferente para evitar esse resultado?“, enquanto que um narcisista na mesma situação diria algo como “ninguém poderia ter previsto isso“, ou pior, assume uma postura defensiva e tenta fazer com que os outros acreditem que ela está certa e o resto da Humanidade está errado.

Para quem vive no Brasil presente e tem mais que dois neurônios é impossível não associar essa definição ao atual Presidente da República, concluindo que ele é um narcisista teimoso, pois não reconhece seus erros, insiste em repeti-los e em querer convencer o mundo de que ele é o dono da razão. Isto, aliás, é típico dos ditadores.

O estudo americano conclui afirmando que todo mundo tende a se envolver em algum nível de pensamento de autoproteção, em que o sucesso é atribuído aos próprios esforços e os fracassos são atribuídos a forças externas. Já nos narcisistas, esses sentimentos são exacerbados, sendo que eles não conseguem perceber sua parcela de culpa no fracasso.

Lula tem se mostrado um fiasco em todos os sentidos, exceto, talvez, como marido disposto a satisfazer todas os desejos de sua esposa. Porém, até nisso comete erros, pois para atendê-la precisa gastar muito e usa um dinheiro que não pertence a ele, ou seja, cumprimenta usando o chapéu alheio.

Senilidade, insanidade ou mau-caratismo?

Qualquer pessoa responsável, bem educada, de boa índole e com domínio de suas faculdades mentais se sentiria envergonhada por não conseguir um mínimo de assistência quando diz ou faz alguma coisa com aparente importância. Ao contrário disso, Lula não pode andar nas ruas, não esconde seu desapontamento ao ver que não tem apoiadores ou público disposto a ouvi-lo e levá-lo a sério. Mas não sente vergonha disto. Em outros países mais adiantados, já vi até suicídio diante das câmeras de TV por muito menos.

No final do ano de 1986, Budd Dwyer foi acusado de receber uma quantia de US$ 300 mil. Uma barganha feita entre Torquato e o presidente do Partido Republicano no Condado de Dauphin, William Smith — que também era procurador de sua própria esposa e de Torquato — os indicava para testemunhar em defesa de Dwyer. Este fato, juntamente com a recusa do governador em indicar os nomes dos outros culpados, complicou a defesa de Dwyer, pois tudo indicava que os outros envolvidos eram membros do Partido Republicano do Condado de Dauphin. Durante este período, a defensoria do estado ofereceu a Dwyer uma barganha de pegar no máximo cinco anos de cadeia, em troca de um testemunho de culpa, retratação pública e cooperação com as investigações. Dwyer, no entanto, recusou a oferta e continuou a alegar inocência no caso, da mesma forma que todos ligados a ele. Legalmente, Dwyer poderia continuar a trabalhar na tesouraria do estado até que sua sentença fosse pronunciada. A pena máxima para Dwyer chegava a 55 anos de cadeia e a devolução dos US$ 300 mil.

O fato foi televisionado e documentado posteriormente, entretanto, foi “censurado” pela Rede Globo, como mostra este artigo. O vídeo, infelizmente, foi removido do YouTube.

O que os brasileiros esperam não é nada parecido, nem tão trágico. Na verdade, talvez nem contem mais com a continuidade dos processos que, em tese, poderiam levar Lula de volta à prisão. Afinal, ele completará 79 anos de idade em outubro deste ano, já está velho demais para ser submetido a esse tratamento. Abdicar do cargo seria suficiente. Todos aceitariam suas “férias definitivas” com compreensão e alívio. Desde que as aproveitasse usando seu próprio dinheiro, não o nosso!

Mensalão, Correios, Petrolão, pedaladas fiscais, Instituto Lula, palestras que nunca aconteceram e outros escândalos foram considerados crimes envolvendo corrupção. Hoje, as emendas do relator têm o mesmo objetivo – comprar o apoio dos parlamentares – e são consideradas legais. Isto é, temos a corrupção aberta acontecendo diante de nossos olhos sem saber o destino de tanto dinheiro, e só eles acham isso normal!

Aplaudido pelo povo

Lula tem a oportunidade de sair do cenário político aplaudido pelo povo, como tem tentado sem êxito, mas precisaria mostrar humildade, reconhecendo seus erros e admitindo sua derrota. Ninguém ousaria reagira dizendo nada tão baixo quanto “Perdeu, Mané”. Já está mais do que provado que ele jamais será reconhecido como “Mito”, embora o deseje.

Não queremos a infelicidade de Lula. Ao contrário, desejamos a ele toda a felicidade que ainda possa conquistar, talvez em algum país socialista, se isso for de sua vontade. Que consiga viver até os 120 anos, como prometeu, mas que isso não custe a nossa felicidade e a nossa liberdade. E, se quiser, de fato, que sejamos plenamente felizes, não nos oporemos à ideia de que todos os seus admiradores e bajuladores sigam com ele para onde ele for.

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