Por uma questão de sobrevivência5 minutos de leitura

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Chegamos ao segundo trimestre de 2021 batendo recordes de óbitos por COVID-19, registrando mais de 4.200 perdas em um único dia, conforme anunciado esta semana. Paralelamente, graças ao lockdown imposto pelos governantes, o número de falências, até julho do ano passado, havia crescido 71,3%, segundo o UOL (ver artigo). O site ecommercebrasil aponta um crescimento ainda maior.

Em Santa Isabel (SP), a prefeitura decretou estado de calamidade pública devido à ocupação de 100% dos leitos destinados às vítimas da pandemia, em UTI e SUS, com endurecimento das medidas cautelares.

Vemos, na região central, praticamente todos os estabelecimentos fechados. Para conseguir comprar uma caneta esferográfica de um real, é preciso agir como um viciado comprando drogas de um traficante, às escondidas, já que pedir por WhatsApp (única alternativa oferecida pelas lojas) implica entrega por motoboy com acréscimo de pelo menos R$ 5,00.

A alternativa do WhatsApp

O Brasil é o terceiro país que mais usa o WhatsApp, segundo o site statista.com, 53% da população brasileira usa o aplicativo. Ficamos atrás somente da Malásia e da Alemanha. São mais de 120 milhões de usuários ativos no Brasil. Mas essa alternativa é a melhor para o seu estabelecimento?

No caso de estabelecimentos alimentícios, como as pizzarias, por exemplo, o atendimento de pedidos pelo WhatsApp costuma ocupar muito tempo do atendente, já que é preciso enviar cardápio, ficar informando preços, repassando as informações para o sistema e muitas vezes aguardar o cliente que se ausenta no meio do pedido. Sem contar o risco de erros no registro do pedido devido ao desencontro de informações.

Você pode oferecer o WhatsApp como canal de atendimento para os seus clientes, mas esteja preparado para mudar quando o volume de pedidos aumentar.

Qual a saída?

Em um ano de restrições pela pandemia da Covid-19, as vendas do e-commerce no Brasil cresceram 41%, para R$ 87,4 bilhões, na comparação com 2019, impulsionado pelo aumento do número de pedidos e pela maior contribuição das compras por telefone celular. A informação consta do Webshoppers 43 Ebit|Nielsen & Bexs Banco (leia o artigo aqui).

“O brasileiro mostrou estar totalmente ambientado com as compras online. Esse processo amadureceu de maneira muito rápida por causa da pandemia. E os comerciantes souberam transformar a dificuldade em maiores ganhos oferecendo um serviço ágil, confiável e eficiente”, afirmou o head de e-commerce de Ebit|Nielsen, Marcelo Osanai.

A meu ver, especialmente em cidades pequenas como Santa Isabel, onde o comércio atende apenas localmente, um site/aplicativo próprio é a alternativa mais conveniente e mais econômica para os comerciantes e prestadores de serviços; o custo é rapidamente absorvido pelo aumento das vendas (em relação à situação de lockdown), permite a independência e a personalização, não envolve comissões ao fornecedor de aplicativos de aluguel (portanto, não força o uso de preços diferentes para o mesmo produto) e não impõe limitação à quantidade de produtos e seu detalhamento.

A flexibilidade na definição das variações do produto é enorme (cores, tamanhos, modelos, componentes/ingredientes, preços, etc) e os espaços para descrição detalhada são ilimitados, evitando erros de anotação, pelo atendente, e de escolha, pelo cliente, além da facilidade de pagamento, que pode ser feita na entrega ou antecipadamente. Tudo sem nenhum contato pessoal, exceto no ato da entrega do produto. E mais, com conexão com as redes sociais mais usadas.

Para que tipos de comércio essa alternativa é recomendada?

Os estabelecimentos de alimentação estão recorrendo a plataformas prontas, como o iFood e outros similares que oneram seus produtos, com menor ênfase em lanchonetes e açougues. Percebe-se maior necessidade de outras lojas, como as de roupas, calçados, farmácias e perfumarias, ferragens e ferramentas, utilidades domésticas, tintas, materiais de construção, peças automotivas, petshops e lojas de ração, bijuterias, brinquedos e muitas outras que, por temer o novo ou desconhecer o potencial da tecnologia, ainda não providenciaram suas lojas virtuais.

Quanto mais esperarem, mais próximos estarão da falência.

E quando a pandemia passar?

Não há previsão para o fim da pandemia. Especialistas afirmam que a partir do início da vacinação ainda podemos ter mais um ano e meio ou dois de sacrifícios. A mudança de hábitos, entretanto, não se mostra passageira, ela representa uma evolução do mercado trazendo-nos comodidade e segurança, colocando-nos definitiva e finalmente no mesmo presente do resto do mundo. Cabe-nos aceitar o novo normal. Além disso, é certo que, diante dos resultados advindos do uso da tecnologia, é improvável que os comerciantes voltem a considerar os hábitos de antigamente.

Há uma porta aberta para assegurar a sobrevivência. Desconsiderá-la é aceitar o fim como destino inevitável.

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