Minhas origens3 minutos de leitura

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Na primeira metade do século XIX, Emilio de Cerqueira Lima conheceu Lydia Anacleta Galvão e por ela se apaixonou. Casaram-se e tiveram dois filhos: Cecília (5/12/1861) e Rodolpho (11/02/1870). Cecília nasceu em Sergipe e casou-se com Frederico Delduque; Rodolpho nasceu em São Paulo e casou-se com Carmen Carrillo, natural da Espanha.

Rodolpho e Carmen tiveram nove filhos: Rodolpho, Arnaldo, Waldemar, Edmar, Fausto, Carmen (Nena), Orlando , Guilherme e Glória. Waldemar não chegou a completar um ano de vida e Edmar faleceu aos 16 anos devido a uma insolação. Não há registro sobre a morte de Glória.

Orlando casou-se com Célia da Gama Duarte que assumiu parcialmente o sobrenome do esposo, passando a assinar como Célia Duarte Lima; era filha de Francisco de Toledo Duarte e de Olga Almada da Gama. Tiveram quatro filhos: Maria Célia (1937), Carmen Lúcia (1939), Vera Helena (1942) e Mario Roberto (1951).

As origens de ambos os troncos familiares trazem registros interessantes ligados à História.

Olga Almada da Gama era filha de Luiz César do Amaral Gama (1848 ~ 1921), natural de Campos, RJ, e Marianna Almeida do Amaral Gama. Ele foi engenheiro civil da Diretoria de Obras e prestou durante muitos anos bons serviços ao município da Capital paulista, onde há pelo menos duas ruas cujos nomes são em homenagem a ele: Rua Amaral Gama e Rua Doutor César, ambas na Zona Norte.

Francisco de Toledo Duarte
Olga da Gama Duarte

O casal teve seis filhos: Helena, Célia, Raul, Maria Dulce, Roberto e Francisco Renato (Quico).

O nome de Francisco de Toledo Duarte foi alterado em cartório (era muito extenso). Ele era sobrinho de Pedro de Toledo cujo nome foi emprestado a várias ruas do Estado de São Paulo.

Do lado da família Cerqueira Lima (infelizmente, sem fotos), a dispersão, especialmente para o Nordeste, pode ter se originado com Cecília. Há uma forte presença de supostos descendentes em vários estados daquela região, incluindo a Bahia e o Ceará, e também na região Sul, pelo menos em Santa Catarina.

O registro mais antigo dessa família é o de José de Cerqueira Lima (1817 ~ 1871), no entanto, não é descartada a possibilidade da existência de homônimos.

O sobrenome Cerqueira Lima também foi homenageado com a nomeação de ruas, como as ruas Cerqueira Lima, tanto no município de Santo André, SP, como em Vitória, no Espírito Santo.

Herança genética

É difícil dizer se herdei alguma característica ou preferência do lado paterno, exceto pela afinidade com o jornalismo, como meu primo Haroldo Cerqueira Lima, o Leleco (1939-2003). Leleco foi um profissional moldado pela experiência, não pela teoria, porque era autodidata em jornalismo. Uma entrevista de 95 minutos com o general Figueiredo, publicada em duas edições consecutivas do jornal e reproduzida na íntegra pelo ‘Jornal do Brasil’, deu a ele o primeiro Prêmio Esso Nacional de Jornalismo da história da Folha de São Paulo.

Há também o gosto pela poesia, talvez herdado de um “tio” distante, Luís Gama (o branco), e de meu avô materno, cujos filhos (homens) foram todos ligados à comunicação (rádio, TV, cinema) e à música. Torço para que seja mantida a tradição de longevidade destes, que viveram, quase todos, mais de noventa anos.

 

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