A insaciável ganância do governo8 minutos de leitura

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Hoje em dia o negócio é pedir desculpas antes de dizer qualquer coisa, principalmente se for algo que possa desagradar o “lado sombrio da Força“, também chamado de Bogan ou Boga pelos antigos Jedi em Star Wars (Guerra nas Estrelas). Os filmes da franquia contavam que os padawans eram sempre alertados pelos seus Mestres de que eles deviam evitar os sentimentos sombrios, como raiva, medo, frustração, inveja e principalmente (o sentimento que é tido como o “combustível” de quem é adepto do lado sombrio) o ódio.

É quase inevitável que comparemos algumas personagens da ficção com figuras da política brasileira, cheias de sentimentos sombrios. São esses sentimentos que alimentam a insaciável ganância do governo atual que, sem projetos para o país, tem como única meta o aumento da arrecadação, fazendo parecer que nem todo o dinheiro existente em circulação será suficiente.

Algumas pesquisas (ninguém mais confia nelas) indicam que o índice de reprovação de Lula é de pouco mais de 30%. Aqui fora, no mundo real, esse número está muito longe do que mostram as opiniões e manifestações das pessoas, inclusive as que admitem que fizeram o “L”. Basta ver por onde ele passa.

O artigo escrito por João Antonio Pagliosa em 2017 (Burrice e maldade andam juntas; Lula que o diga) – portanto, antes da eleição de Lula –, exibe a imagem principal usada nesta postagem e nos faz recordar o cenário daquela época, nada diferente do atual, exceto pela troca de posições dos protagonistas. No entanto, mais de sete anos depois, tudo continua como dantes no quartel de Abrantes.

Senilidade, demência ou sem-vergonhice?

Qualquer pessoa normal, no pleno gozo de suas faculdades mentais, sentiria vergonha de estar na posição de Lula, claramente criticado e rejeitado pela população. Ele declarou com todas as letras que o Estado teria que indenizá-lo pelas perdas financeiras que sofreu; que não iria cometer as mesmas coisas de suas gestões anteriores; queixou-se de nunca ter sido chamado de “Mito” e não conteve sua língua nas ofensas que já proferiu contra muitos.

Seria o caso de, por brio e amor próprio, declinar do cargo que ocupa e se mudar para um lugar ermo, talvez uma caverna no alto do Himalaia (a cordilheira se estende por cinco países: Nepal, Butão, China, Índia e Paquistão). Afinal, com sua esposa não é diferente, ela é ridicularizada todos os dias pelo que faz, veste e diz. Os memes são frequentes nas redes sociais, todo mundo vê.

Raiva, medo, frustração, inveja e ódio deixaram de ser sentimentos, transformaram-se em criaturas vivas dentro de Lula e tomam conta de seu corpo. E Bolsonaro tornou-se uma assombração para ele, lembrada em todas as suas entrevistas. Não há planos, não há projetos, tudo gira em torno do aumento da arrecadação sem que se defina um destino honesto para esse dinheiro.

Lula não consegue andar nas ruas e só comparece a eventos fechados e controlados, está sendo comparado a Joe Biden por suas limitações e falas absurdas e não entende que não há dinheiro bastante para comprar a simpatia de todos os brasileiros quando seu governo e seus quase quarenta ministérios, liderados por pessoas despreparadas, estão cometendo barbaridades. O máximo possível, mas sem qualquer garantia, é comprar os votos dos congressistas com verbas milionárias sem dar satisfação de onde são aplicadas. O governo tudo consome e nada produz, segue na sombra dos que fazem e finge que foi ele quem fez. Seria cômico se não fosse trágico.

Não são acusações, são fatos inegáveis, documentados em vídeos na internet. E nem é preciso comentar sobre a força dada pela imprensa tendenciosa e mentirosa, além da ajuda dos que estão por trás de toda essa trama, como alguns ministros “amigos do rei”, todos fazendo de conta que o Brasil é o país das maravilhas, como tenta nos convencer Miriam Leitão e demais comentaristas da Rede Globo.

Tudo isso não é novidade para quem procura se informar e não se prende aos canais de televisão cuja missão prioritária é distorcer as notícias que colocam o governo em saia justa, para dizer pouco. Serve apenas para mostrar que há gente capaz de distinguir o certo e o errado, a verdade e a mentira, por mais que tentem reinventá-las.

O atual governo (entenda-se como todo o conjunto) não tem credibilidade, não tem povo e certamente não vencerá as eleições de 2026 se as eleições forem limpas e transparentes. Não importa quem mais disputará o cargo. O povo não se esquecerá das promessas feitas durante a última campanha e não cumpridas, e muito menos das decisões cruéis como adicionar taxas extras às contas de energia durante os próximos quinze anos para ajudar os irmãos Batista.

establishment pode tentar apagar o passado, mudar as leis, agir fora delas, forçar a mentira como verdade, esconder os fatos ou “extirpar os conservadores”, como desejam Lula e seus aduladores, digo, admiradores. A memória das pessoas não se apagará, e o custo de construção de novos presídios e aquisição de tornozeleiras para encarcerar ou humilhar os que enxergam a realidade como ela é poderá inviabilizar os planos de deter o poder para sempre.

Jogadas imorais

Depois das frustradas tentativas de fraude com o leilão para compra de arroz estrangeiro – incluindo “taxa de comissão” de USD 15 por tonelada – e a contratação de influenciadores digitais para fortalecimento da imagem do governo, por quase trezentos milhões de reais, ressurge a discussão sobre a criação de novos estados.

Estão em discussão em diferentes estágios de tramitação no Congresso Nacional várias propostas de criação de unidades federativas do Brasil. Foram propostas oficialmente a criação de 18 novos estados e três territórios federais (e até mais, se for possível), o que elevaria o total de unidades da federação para 48, no mínimo. A região com o maior número de novas unidades federativas seria a região Norte, enquanto a região Sul seria a única com uma unidade federativa nova. Os estados com estágio de criação mais avançados são Gurguéia (com a divisão do Piauí) e Maranhão do Sul, ambos na região Nordeste.

Segundo as propostas, esse seria um mecanismo para “conduzir a divisão territorial do País como forma de reduzir as desigualdades socioeconômicas e favorecer o desenvolvimento das regiões menos assistidas pelo Poder Público“.

Ah, tá, acredito…

Na verdade, a criação de novas unidades, além de ter motivação política (dos loucos por dinheiro), implica um aumento exorbitante de custos para o governo. O Tocantins, por exemplo, onerou aos cofres nacionais cerca de R$ 1,2 bilhão. Caso todas as novas unidades sejam aprovadas, o custo total pode chegar a R$ 20 bilhões. Os gastos seriam gerados pela instalação de novas sedes de governo, novas assembleias legislativas (mais deputados), secretarias estaduais, entre outros. Além do custo de instalação, também criar-se-ia um gasto anual entre salários e custeio que chegam a R$ 30 milhões para cada novo estado (estimativa antiga). Os senadores de cada unidade também teriam um custo adicional de mais de quarenta e um mil reais por senador só em salários mensais (perto de meio milhão de reais por ano!), fora os penduricalhos, o que significaria inventar mais impostos para sustentar as novas estruturas!!! É a ganância descontrolada num País onde não chove dinheiro!

Por outro lado, a divisão do País é inconstitucional, não pode ser feita sob pretexto algum. Porém, na opinião de muitos, poderia ser a alternativa mais justa, permitindo, por exemplo, que cada habitante escolhesse o regime de governo que mais lhe agradasse e estimulando os novos países menos desenvolvidos a se ajustarem às novas condições sem se beneficiar dos que geram mais riquezas, além de aumentar as chances dos que pleiteiam o cargo de Presidente. Mas não, um País com dimensões continentais proporciona mais oportunidades para os que desejam viver da política como se fossem reis.

 

Não se engane, tudo que eles querem é o seu dinheiro. Para eles, dinheiro é como o poder, não se ganha, se toma!

 

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