Em que Brasil você vive?7 minutos de leitura

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De maneira propositadamente equivocada, os “comunicadores”, especialmente a imprensa, têm classificado o povo brasileiro em duas castas: os bolsonaristas – também chamados de antidemocráticos, criminosos, golpistas, fascistas, extremistas e outros adjetivos – e as pessoas “do bem” que simplesmente odeiam Bolsonaro, não importam os motivos. Os adoradores de Lula, entretanto, não encontram argumentos para defendê-lo.

Por mais incrível que pareça, há uma enorme quantidade de pessoas que não odeiam Bolsonaro, mas também não o colocam na posição de ídolo, e nem se referem a ele como “pai” ou mito. Essas pessoas apenas temem o retorno de Lula à Presidência, não somente por conhecê-lo, e a seus atos naquela posição, mas por ainda terem em suas memórias todos os crimes que foram cometidos por ele próprio e muitos daqueles que têm sido chamados para compor sua equipe de transição, a maior já vista em toda a História (mais de 900 pessoas, por enquanto).

Percebo diferenças gritantes entre os dois, tanto em postura quanto em comportamento. Por exemplo, a única imagem de Lula com roupas simples que consegui encontrar foi a que ele está na praia. Em praticamente todas as ocasiões ele enverga ternos de griffe que custam pequenas fortunas, assim como seu relógio Piaget de mais de oitenta mil reais.

Humildade não é uma de suas características, entretanto, ele se diz defensor dos pobres e, para iludir essa classe, faz promessas que não serão cumpridas.

Defeitos à parte, enquanto Bolsonaro atrai multidões por onde passa, Lula precisa recorrer a recompensas em dinheiro e/ou sanduíches de mortadela e suco artificial para reunir um número razoável de pessoas quando quer parecer popular. E há quem reclame por ter participado desses eventos não ter recebido o que foi prometido.

Bolsonaro vai à praia – cercado de seguranças, evidentemente – e cumprimenta as pessoas, posa para fotos, é aplaudido, faz passeios em jet ski, come pastel em botecos; Lula manda cercar uma praia para não ser incomodado pelo “povinho” que ele, na verdade, não suporta.

Ah, sim, Bolsonaro também diz palavrões, no entanto, os hipócritas que reclamam disso fazem de conta que Lula é a alma mais pura do planeta.

Estamos realmente divididos?

Acompanho a política há décadas, porque me interesso, principalmente pelo que de alguma forma pode afetar a minha vida e as vidas das pessoas que mais prezo, e o que tenho visto nos últimos quatro anos é uma descarada perseguição ao atual Presidente, Jair Bolsonaro. Os fatos são mostrados diariamente, evidenciando um conluio que envolve Lula e sua turma e a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (que devem seus empregos a ele) fazendo de tudo, inclusive ultrapassando os limites de suas atribuições e desprezando o que manda a Constituição Federal, para calar seus apoiadores.

Observo também que as pessoas que “odeiam Bolsonaro” se recusam a tomar conhecimento dos fatos positivos de seu governo, furtando-se de ler sobre suas realizações, limitando-se a assistir aos noticiários das emissoras que perderam verbas milionárias, assim como seus comentaristas, e por isso o combatem inclusive com falsas informações, usando palavras escolhidas a dedo para manchar a imagem do Presidente e de seus admiradores (bolsonaristas, antidemocráticos, criminosos, golpistas, fascistas, extremistas e outros adjetivos). Vale tudo para destruir o que vem sendo feito a favor do Brasil e dos brasileiros, ao ponto de cooptar até quem, sem ter direito, recebeu o auxílio emergencial.

Assim, com ajuda de manobras judiciais questionáveis, os avisos de José Dirceu e do ministro Luiz Roberto Barroso foram tomando forma e, fortalecidas por ações escandalosas do também ministro Alexandre de Moraes, então presidente do TSE, sob um no mínimo nebuloso processo eleitoral, Lula se tornou elegível e “venceu” as eleições para Presidente no dia 30 de outubro de 2022, o que imediatamente levou multidões à frente dos quartéis do Exército para implorar por uma reação militar que impedisse a posse do supostamente mais votado.

Mas onde estão os que votaram em Lula?

Havemos de convir que os eleitores de Lula não são e nunca foram do tipo comportado. Foi o comportamento deles que me induziu a votar em Fernando Collor de Mello, em 1989, em sua primeira candidatura à Presidência. Os sem-terra e os sem-teto quase sempre foram violentos e em muitas manifestações durante os governos do PT causaram prejuízos a inocentes.

Era de se esperar, portanto, que, diante do movimento dos conservadores, os “lulistas” fossem para as ruas para mostrar sua força. Afinal, receberam incentivo do próprio Lula em pelo menos um de seus comícios para fazer isso. Porém, o pessoal do MST limitou-se a ameaçar invasões em duas ou três fazendas consideradas produtivas, sem sucesso. Um pequeno grupo portando bandeiras vermelhas durante uma passeata virou chacota nas redes sociais por ser inexpressivo. O que sobrou foi apenas uma suposta ameaça feita por traficantes, de descerem dos morros para um combate mortal caso Lula fosse impedido de tomar posse. A contagem regressiva está correndo, faltando, hoje, vinte e um dias para a cerimônia em Brasília, sem a presença de Bolsonaro.

Conclusão

Levando em conta as denúncias feitas por eleitores que alegam ter votado em Bolsonaro em urnas que só mostraram votos para Lula e o arrependimento manifestado por quem realmente o fez e percebeu os riscos que a nova equipe oficial oferece ao país, a quantidade de eleitores satisfeitos com o resultado das eleições diminuiu. Ademais, é difícil que o movimento contrário à nomeação de Lula deixe de existir. Pode, no máximo, arrefecer um pouco, já que muitos que dele participam precisam voltar a trabalhar. Hoje (11/12/2022), por exemplo, o movimento em Brasília está se deslocando para a Esplanada dos Ministérios, mantendo a esperança de uma possível mudança antes do dia 1º de janeiro de 2023.

Apesar de terem sido convidadas 67 pessoas delatadas, processadas e até condenadas pela Lava Jato para integrar a equipe de transição, Lula continua agindo como se já fosse Presidente e atemoriza a população honesta e o mercado financeiro sem esconder o que pretende fazer.

É incrível a forma como os admiradores de Lula se manifestam, pessoalmente ou por meios digitais, sempre ofendendo, agredindo ou ameaçando quem não comunga de suas ideias e opiniões. Há uma agressividade constante e desnecessária, muitas vezes infundada, demonstrando um sentimento de ódio extremo por seus opositores, ao ponto de declararem seu desejo pela morte daqueles. Como apaziguar o país nesse cenário onde os fatos são deturpados conforme a conveniência de quem carrega esse sentimento?

Como será o Brasil ao longo dos próximos quatro anos com Lula na Presidência?

Bolsonaro dá sinais de que não vai agir contra a Constituição Federal, mas, ao mesmo tempo transmite aos manifestantes que se concentram em Brasília um recado claro da responsabilidade do povo que pede pela intervenção oficial a fim de evitar a posse de Lula. De maneira sutil, ele disse que o povo é quem pode conseguir o que deseja.

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