O direito de acabar com o desrespeito dos políticos6 minutos de leitura

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Inicio esta postagem reproduzindo um trecho do artigo publicado no site Estudo Kids, assinado por Katharyne Bezerra, em 16/04/2018:

Em primeiro lugar, é importante destacar o que significa a palavra “política”. Em artigo do Jornal A Tribuna, afirma-se que o termo é derivado do grego antigo “politeia” e faz menção a todos os procedimentos relativos à “pólis” (Cidade-Estado).

Em outras palavras, política é tudo referente à sociedade, coletividade, vida urbana. Logo, todas as pessoas que vivem em sociedade são consideradas políticos. Consequentemente, quando se usa a generalização de que todo político é corrupto, afirma-se que todo cidadão também o é.

O filósofo Sócrates teria dito: “Todo corpo é corrupto, e faz aquilo que é melhor para ele”.

Nossos políticos têm ratificado essa afirmação mostrando, sem medo e sem vergonha, que só se esforçaram para conseguir se eleger com o intuito de proporcionar a si mesmos tudo o que sempre sonharam: altíssima remuneração, isenção de impostos, adicionais às pencas até sem justificativas, imunidade total, e mais uma lista de privilégios que só eles têm. Resumindo: criaram um mundo só deles sem pedir autorização àqueles que os colocaram lá acreditando que seriam representados. E nessa condição favorecem a alguns poucos protegidos, de quem arrancam parte do que lhes é prometido, a título de compensação.

Embora afirmem categoricamente que desconhecem o que é “rachadinha”, ela existe e é praticada em todas as instâncias políticas.

Você deu seu voto a candidatos que julgava honestos, esperando mudanças na política. Conhecia alguns deles de perto e há tempos, duvidando que pudessem se revelar tão afinados com a imundície mostrada diariamente pela mídia; chegou até a participar de churrascos patrocinados por eles, foi convidado para as festas de aniversário em suas casas (enquanto eram pobres) e talvez tenham participado, a convite deles, de partidas de futebol em algum campo de várzea, recebendo tapinhas nas costas e largos sorrisos.

Pois bem, hoje você se pergunta quem endossou a aprovação de aumentos de salários, os inúmeros “auxílios” que são pagos a eles, o ressarcimento de despesas absurdas (incluindo massagens, salões de beleza, passagens para o Exterior e outras) e os fundos partidário e político que levam bilhões do dinheiro que deveria ser investido em benfeitorias para a coletividade.

Não foi você, claro. Nem eu. Nem ninguém que você conheça, ou não. Foram eles próprios, somente eles e a favor deles.

Aí você também se pergunta: por que os políticos se aposentam depois de oito anos de mandato, praticamente sem trabalhar e sem contribuir com um plano de previdência, enquanto você precisa trabalhar 35 anos, sendo descontado todo mês durante todo esse tempo para engordar a arrecadação do governo, recebendo, depois, uma mínima parte do que pagou?

Por que um deputado, mesmo sendo semianalfabeto, tem direito a um salário de mais de R$ 33 mil, fora os penduricalhos, e você, aposentado, com curso superior, várias especializações e dono de uma enorme experiência, acostumado a receber mensalmente metade disso, com muito esforço, passa a receber um salário mínimo? Quem decidiu isso? Foi VOCÊ quem deu autorização?!

Eles não se importam com nada

O Governo Federal destinou 200 milhões de reais para ajudar os municípios baianos que vêm sofrendo com as intensas chuvas, e, é claro, os oportunistas de plantão logo se manifestaram para atacar o Presidente da República, por ser tão “mesquinho”. No entanto, esses mesmos oportunistas nada disseram sobre o Fundo Eleitoral de quase cinco bilhões aprovado pelos congressistas que não abrem mão de nenhum centavo.

Que se danem os que perderam tudo, inclusive familiares! O povo brasileiro é solidário e ajudará seus irmãos baianos, mas os políticos acham que nada têm a ver com isso. Não permitem descontos, não aceitam menos, jamais.

E se fosse o contrário?

Imagine que fosse possível reunir milhões de pessoas comuns e determinar que a partir de agora nós passaremos a definir nossos próprios salários e aumentos; que, além disso, queremos verbas adicionais para pagar boas escolas para nossos filhos, desde o maternal até a pós-graduação, o mestrado, o doutorado; queremos transporte gratuito em veículos de luxo que nos serão dados de graça; alfaiates para talharem nossas roupas; chefs de renome internacional para preparar nossa comida; serviçais diversos, como empregadas qualificadas para administrar nossas casas, motoristas, jardineiros, arrumadeiras, passadeiras, limpadores de piscina, cabeleireiros, manicures, babás para tomarem conta de nossos filhos até sua maioridade; queremos ressarcimento de todas as nossas despesas, incluindo viagens de férias que durarão três meses, todos os anos; os melhores médicos, dentistas e hospitais do país para cuidar de nossa saúde e de todos das nossas famílias.

Imagine, se pudéssemos, reservar para nós o direito exclusivo de xingar, humilhar, ofender e mandar prender qualquer político ou personagem que permeia esse cenário quando pensasse diferente de nós e expusesse suas opiniões… Não seria ótimo nos sentirmos donos do mundo?

Pois é, os políticos e seus asseclas pensam assim, que são donos do mundo. Atropelam o que diz o Parágrafo Único do Art. 1º da Constituição Federal: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”. Sim, nós podemos exercer o poder, até porque temos mais direito que eles, pois nós os escolhemos. Só temos que estar unidos. Eles AINDA NÃO PODEM se escolher, mas, se permitirmos, farão isso sem pena de nós.

Até quando permitiremos esses abusos? Até quando abaixaremos nossas cabeças, esperando que as decepem? Que país você vai deixar para seus filhos e netos?

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