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Há cerca de duas semanas, o site do Ministério da Saúde e o aplicativo e-sus foram invadidos por hackers e ficaram fora do ar por 13 dias, como anunciado pela mídia.

O site Tecmundo anunciou, também, que a clonagem do WhatsApp atinge 12 mil brasileiros por dia. O golpe cresceu 90% desde o início do ano. Ontem, 23, o site dos Correios ficou fora do ar, devido a um ataque do mesmo grupo, anunciou o portal R7.

Provavelmente não por coincidência, ainda ontem, o Google me enviou várias mensagens comunicando que todos os sites hospedados em nosso plano haviam sido contaminados com phishing (nome derivado do inglês fishing, que pode ser traduzido por “pescaria”. Isso porque o fraudador joga no “oceano” da internet uma isca com o objetivo de roubar dados pessoais das vítimas).

Em outubro deste ano, o Valor Econômico anunciou que os Estados Unidos e outros 31 governos, incluindo o Brasil, se comprometeram a apresentar uma resposta ao crescente número de ataques de ransomware.

Mas, segundo o Ministro Luiz Roberto Barroso, atual presidente do STE (Superior Tribunal Eleitoral), as urnas eletrônicas são absolutamente seguras e imunes a esse tipo de ataques.

Continuemos…

Basta fazer uma pesquisa com as palavras “hackers” para se assombrar com a quantidade de notícias sobre os frequentes ataques contra pessoas, empresas, órgãos oficiais e governos, no Brasil e no mundo.

Mas as urnas eletrônicas estão acima disso, e quem disser o contrário “vai preso”, garante o Ministro Alexandre de Moraes. Em artigo publicado no site pleno.news ele afirmou que “Parlamentar que acusar eleições de fraude será cassado“. A declaração teve o cuidado de esclarecer que “– Aqueles que atentarem contra as urnas eletrônicas e que afirmarem, sem provas, que há fraude nas eleições estarão praticando crime.”

Ficam as perguntas: Todos os sites que foram invadidos conseguiram provas de que isso aconteceu? As evidências de que os sistemas são frágeis, por mais seguros que procurem ser, não bastam para reconhecer os riscos?

Uma rápida leitura nos artigos publicados pela BBC Brasil mostra alguns golpes que vêm sendo aplicados em todo o mundo e revela indícios de que os melhores hackers, milionários, são contratados pela Rússia, alcançando o Brasil com recentes crimes envolvendo PIX.

Os recursos de segurança têm se mostrado ineficazes contra a especialização dos hackers. Se os bancos, que auferem lucros altíssimos, não são capazes de proteger seus clientes, e até a NASA já teve seus sistemas invadidos, dá para imaginar o resto…

Recomendações

  1. Crie senhas difíceis de serem copiadas e guarde-as em local seguro. Jamais as compartilhe!
  2. Altere suas senhas regularmente, pelo menos a cada três meses.
  3. Opte pela autenticação em duas etapas em todos os sites que exigem senha e não se esqueça de clicar em [SAIR] quando abandoná-los. Com a autenticação em duas etapas (2FA), você recebe um código de confirmação em seu celular ou por e-mail.
  4. Lembre-se: os bancos não pedem confirmação de dados sensíveis por celular ou e-mail.
  5. Ao receber mensagens de alguém supostamente conhecido no WhatsApp ou outro aplicativo de comunicação, faça perguntas capciosas, peça fotos feitas na hora, para ter certeza de que realmente é a pessoa que você imagina. Desconfie dos pedidos de ajuda.

Além de malwares, os softwares maliciosos, que podem auxiliar a aplicação de golpes virtuais — com o acesso a contas bancárias, por exemplo —, há também vírus, spywares, ataques de hackers, entre outros. Fique esperto(a)! Ah, e em 2022 vote com consciência!

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