A política imunda e nojenta do século XXI5 minutos de leitura

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O que antes denominava-se “política” se transformou em uma guerra de ofensas, um festival de traições, uma busca descontrolada de poder motivada por interesses meramente pessoais, sem propostas; uma disputa na qual os protagonistas procuram destruir seus adversários sem reconhecer suas virtudes e seus próprios valores. É nojenta e indecente.

As mudanças mais drásticas na condução da política brasileira tiveram início em 2014 em meio a uma crise econômica agravada pelo desperdício de dinheiro que culminou com as pedaladas fiscais de Dilma Rousseff, em parte decorrentes da infeliz ideia trazer a Copa do Mundo para o Brasil, exigindo a construção de estádios super faturados que se tornaram inúteis. Outros graves fatores, como o financiamento de ditaduras estrangeiras e a prática de uma corrupção inédita no cenário mundial, deram origem à operação Lava Jato, levando empresários e políticos para a cadeia, o que provocou o desejo de vingança dos atingidos pela Justiça que, em represália, ignoraram a Constituição Federal, deformaram as leis e passaram para o combate pessoal com o intuito restrito de “destruir o inimigo”, esquecendo-se dos eleitores.

Os políticos e seus “acessórios”, em sua maioria, perderam – se é que já tiveram – a noção de decência, honra, preocupação para com o povo e o país e querem se colocar como reis, donos absolutos de todos os pensamentos. Querem o domínio de tudo e de todos.

É deprimente assistir ao declínio de Sérgio Moro que de respeitado juiz transformou-se em alvo de chacotas ao deixar que seu Ego o levasse a sonhar com a Presidência da República e, depois da frustração diante da opinião pública, tem tentado se agarrar a qualquer oportunidade de ser eleito para qualquer cargo, ainda que isso o revele como traidor “compulsivo”, pelas atitudes que vem mostrando em relação ao Presidente, à deputada Carla Zambelli, ao senador Álvaro Dias e ao partido Podemos, para citar apenas alguns.

Jogo em qualquer posição“, declarou o ex-juiz quando ainda integrava o Podemos, nivelando-se a um desempregado em desespero, disposto a se submeter a qualquer tipo de trabalho para garantir sua subsistência.

Numa analogia precária, a postura dos candidatos – todos com um objetivo comum – pode ser comparada à de pessoas que cometem crimes de furto ou roubo, aplicando métodos diversos e por diferentes razões, como um pai que furta alimentos de um supermercado para matar a fome de seus filhos e um viciado que assalta motoristas para saciar sua dependência química; o primeiro, muitas vezes arriscando-se com medo, e o segundo recorrendo até à violência. E, ainda na mesma analogia, um sendo detido e punido com rigor (o mais fraco) e outro sendo perdoado sob alegação da necessidade de ser compreendido.

Atiraram os valores mais nobres na latrina e deram a descarga, assumindo o vale-tudo como regra válida para alcançar o poder. É nojento!

É revoltante ver o “programa de governo” de Lula resumindo seus anseios particulares: “Não vou permitir que me julguem ou falem mal de mim (regulando a mídia), vou gastar o quanto for necessário para comprar a aprovação do povo (derrubando o teto de gastos) e voltar a financiar ditaduras (visando à unificação da América Latina, onde será implantado o comunismo/socialismo que os manterá eternamente no poder); vou cancelar as regras vigentes do sistema previdenciário e trazer de volta os sindicatos (para que seus membros voltem a receber, sem trabalhar, a contribuição obrigatória dos trabalhadores), tudo porque nunca o chamaram de mito.

A inveja, o inconformismo de ver descoberto seu esquema de corrupção, o ódio que visa somente à vingança são, claramente, sentimentos e aspirações de âmbito pessoal, nada têm a ver com a suposta intenção de recuperar o país, até porque isto está sendo feito com maestria pelos ministros do governo atual, criticados porque são associados a Bolsonaro, o alvo principal, responsável por fechar as torneiras que jorravam para favorecer os “chupins”.

O Brasil está entre as dez maiores potências mundiais e vem sendo elogiado por outros países por sua capacidade de crescer em meio uma das maiores crises globais, senão a maior. “Como assim?!“, praguejam os que esvaziaram as reservas econômicas. Nunca, principalmente durante uma pandemia, sobrou tanto dinheiro para atender às necessidades do povo brasileiro, dos estados e das prefeituras, independentemente de quem os governa.

É simples: esse dinheiro, antes desviado para outros países e para seus próprios bolsos, ficou no Brasil e foi devolvido aos brasileiros.

Por isso os perdedores hoje se rebelam e querem calar quem mostra os fatos sem distorcê-los, sem temperá-los com falsidades que levem à derrubada dos mais capazes que secaram suas fontes fáceis de enriquecimento. Mandam prender e punir com sentenças jamais aplicadas antes os que se atrevem a expô-los publicamente. Se pudessem, os eliminariam da face da Terra. Mas são muitos os que enxergam a realidade como ela é.

O que se pratica hoje não é política, é um jogo de guerra onde os que mais perderão não pediram para ocupar o tabuleiro, e temem pelo seu destino porque não podem sequer escolher suas próprias posições. Somos meras peças inanimadas movidas pelos que disputam a vitória. Ao que tudo indica, pelo menos metade de nós sucumbirá.

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