Benefícios e riscos da inteligência artificial3 minutos de leitura

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Um assunto que vem ganhando destaque em conversas, inclusive de leigos, é a inteligência artificial, uma ferramenta capaz de criar com perfeição o que existe no mundo real, porém, com detalhes acrescentados conforme a orientação de seus usuários.

Vários sites e aplicativos bastante simples, e sem exigir conhecimentos técnicos, oferecem gratuitamente a possibilidade de se fazer isso em minutos, gerando vídeos a partir de fotos ou desenhos, criando ambientes realistas, simulando expressões típicas e vozes de pessoas reais, enganando facilmente quem vê os resultados. Isso pode aumentar consideravelmente a variedade de golpes pela internet e programas e aplicativos de comunicação, como o WhatsApp, Kwai, TikTok e outros.

Um artigo publicado por Bernard Marr na Forbes em 2 de junho de 2023 alerta sobre os 15 maiores riscos da inteligência artificial, incluindo a perda de segurança e privacidade, a concentração de poder por grandes grupos e empresas, a redução de empregos (especialmente para os menos qualificados), a perda de conexão humana (iniciada pelos robôs de atendimento), desinformação e manipulação de notícias, entre outros.

Exemplo

Usando uma dessas ferramentas, no modo gratuito, fizemos esta experiência a partir de uma imagem estática da Mona Lisa.

Convenhamos, em muitos casos os profissionais e pequenas empresas poderão criar campanhas publicitárias, cursos, avisos e muito mais sem precisar investir um centavo sequer. Por outro lado, pessoas mal intencionadas poderão fazer uso dos mesmos recursos, simulando ligações de entes queridos, por vídeo, tentando extorquir os menos avisados. Por isso é de suma importância que as pessoas sejam conscientizadas e aprendam a diferenciar um produto da inteligência artificial daquilo que é real.

Um caso que ficou famoso foi o prejuízo milionário de uma multinacional financeira, onde, supostamente, foi realizada uma reunião virtual entre seus diretores e um dos funcionários. Segundo relato da vítima, os diretores solicitaram a transferência de uma fortuna para uma determinada conta que não pertencia à empresa, e o funcionário acreditou nas imagens falsas (deep fake) e cumpriu o determinado, transferindo 25 milhões de dólares. A matéria foi publicada pela revista Exame em 5 de fevereiro de 2024 (veja aqui).

Num caso como esse, certamente o funcionário foi considerado suspeito de participação no crime, pois era a única personagem real participando da tal reunião.

Estamos todos, portanto, sujeitos a golpes financeiros por meio de veículos cibernéticos. Os bandidos estão mais preparados que a maioria dos leigos e ingênuos e as ferramentas estão cada vez mais sofisticadas e acessíveis, capazes de ludibriar até os mais cautelosos. É preciso estar atento para não se tornar mais uma vítima.

Outro exemplo:

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