O jornalismo mal intencionado5 minutos de leitura

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Como cantava Cássia Eller, “Quero poder jurar que essa paixão jamais será | Palavras apenas, palavras pequenas”, como são as palavras de alguns jornalistas que têm mostrado a clara intenção de deturpar os fatos para inflamar o povo neste momento que antecede a eleição majoritária no ano em que deveríamos, todos, comemorar os duzentos anos de independência do Brasil. Essa festa, no entanto, é descrita por eles como parte da campanha política de Jair Bolsonaro, desvalorizando, e até ignorando seu maior significado.

Numa publicação feita agora mesmo (há duas horas) pela Folha de São Paulo, assinada por Renato Machado e Anna Virginia Ballousier, percebe-se a ação da forja militante – neste caso, pessoal – que procura dar novo sentido à realidade.

Em sua declaração durante o café da manhã de hoje o Presidente Jair Bolsonaro disse que “a história pode se repetir”, referindo-se a diversos momentos de ruptura democrática, como o golpe militar de 1964.

A matéria da Folha afirma que “No 7 de Setembro do ano passado, em discursos diante de milhares de apoiadores em Brasília e São Paulo, Bolsonaro fez ameaças golpistas contra o STF (Supremo Tribunal Federal), exortou desobediência a decisões da Justiça e disse que só sairá morto da Presidência da República“. Isso é parcialmente verdade. Bolsonaro fazia referência às ações inconstitucionais do ministro Alexandre de Moraes e, de fato, afirmou que não cumpriria determinações que não respeitassem as quatro linhas da Constituição Federal, o que é diferente de “fazer ameaças contra o STF”. E quando disse que só sairia morto da Presidência, referia-se àquele momento em que já eram evidentes as manobras para removê-lo de seu cargo a qualquer custo, inclusive por ações ilegais.

Também hoje, no Jornal da Manhã da Jovem Pan, a tresloucada Amanda Klein – que costuma colocar palavras nas bocas dos outros –, tomada de seu costumeiro ódio por Bolsonaro, afirmou que a comemoração do 7 de setembro têm objetivo essencialmente político, que o Presidente “sequestrou” os Símbolos Nacionais para usá-los em campanha e que ele teria convidado “somente seus apoiadores” para irem às ruas hoje, a fim de mostrar sua força de apoio. Outra inverdade. Como diz o artigo da Folha, ele disse “Todos do Brasil, compareçam às ruas. Dá tempo ainda, de verde e amarelo, a cor da nossa bandeira, para festejar e comemorar a terra onde vivemos, uma terra prometida, que na verdade é um grande paraíso“.

A confusão de Amanda Klein seria pelo fato de o Presidente não ter usado a linguagem alternativa e não ter usado “todes” em vez de “todos”?

Os autores do artigo publicado na Folha de São Paulo foram infelizes também quando expuseram sua opinião pessoal ao afirmar que “Não é de hoje que o presidente flerta com o golpismo ou faz declarações contrárias à democracia“, e mal-intencionados ao complementar o parágrafo com a reprodução (truncada) do Presidente: “Alguns acham que eu posso fazer tudo. Se tudo tivesse que depender de mim, não seria este o regime que nós estaríamos vivendo. E apesar de tudo eu represento a democracia no Brasil“, omitindo sua referência ao autoritarismo de Alexandre de Moraes que não tem autonomia para interferir no que compete ao Poder Legislativo ou à Procuradoria Geral da União, como tem feito repetidamente, desrespeitando, inclusive o que determina a Lei.

A manipulação dos fatos é notória na escolha de palavras que têm por objetivo criar um sensacionalismo barato para atrair atenção dos leitores. “O presidente é um entusiasta da ditadura militar e de seus torturadores“, afirmam os autores do artigo.

Acho estranho que Renato Machado, um jornalista de quase 80 anos que vivenciou o período do regime militar, se refira àquela época como tendo sido horrível. Isso seria compreensível se partisse de Dilma Rousseff, José Genuíno, Franklin Martins, José Dirceu, Miriam Leitão e outros que foram classificados como terroristas – porque ameaçavam o sistema, armados, assaltavam bancos, sequestravam diplomatas, explodiam bombas, entre outras coisas – e por isso foram presos. Os que não pertenciam àquele movimento jamais tiveram queixas. Esse posicionamento do jornalista talvez se explique porque ele foi demitido pela Rede Globo no ano passado, após mais de 40 anos de serviços prestados, e, como todos sabemos, aquele grupo vem sofrendo com a perda de verbas governamentais que antes jorravam pelas torneiras do Planalto.

Quanto à sua colega Anna Virginia, bem mais jovem, bem… ela é da Folha de São Paulo, o que dispensa explicações, e está buscando sua projeção do cenário midiático.

Ambos os jornalistas têm motivos pessoais para criticar Bolsonaro e se mostram incapazes de fazê-lo com isenção. Já Amanda Klein, esta se tornou um “saco de pancadas” em todos os jornais televisivos dos quais participa, sempre enfatizando sua predileção pela esquerda, totalmente desprovida de bom senso.

O jornalismo perdeu seu glamour graças a esses que, levados por motivos pessoais, deixaram de transmitir as notícias com a isenção que deveriam. Hoje, para ser jornalista, não é preciso possuir diploma. Nesse particular, Alexandre de Moraes tem razão ao dizer que “a internet deu voz aos imbecis“.

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