Mitos e verdades5 minutos de leitura

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Os excessos costumam trazer consequências prejudiciais às pessoas, por isso é importante sempre buscar o equilíbrio. A razão excessiva faz com que o sujeito vivencie e expresse pouco suas emoções, absorvendo para si toda a carga emotiva.

A pessoa mais sensível, que explicita seus sentimentos com facilidade, age por impulso e gera situações sociais desconfortáveis. O conhecimento das emoções e sentimentos do sujeito, bem como dos limites suportados é um primeiro passo para a busca do equilíbrio emocional.

Lidar com a emoção e a razão em proporções que levam o sujeito a colocar-se de modo saudável diante das circunstâncias poderá trazer um modo de vida estruturado, adequado à sociedade e, principalmente, saudável.

O texto acima foi extraído de uma publicação do site comunhao.com.br e sintetiza a necessidade de primarmos pelo equilíbrio na lida com as coisas e pessoas. Afinal, todo extremo é ruim.

A foto inicial deste post traz a imagem de Perseu segurando a cabeça de Medusa (conheça o que diz a Mitologia sobre eles). Todavia, algumas pessoas, movidas pela emoção descontrolada, podem associá-la aos seus desejos impetuosos de vingança ou castigo a alguém que odeiem. É o que temos visto em rompantes de ira contra candidatos à Presidência da República, por exemplo. Mais de um lado do que de outro, reconheçamos.

O fato de eu não aprovar ou não gostar de alguém, ainda que seja um criminoso, não implica desejo por sua morte. Admito, no entanto, que, sendo vítima de uma crueldade injustificada, alguém possa sentir, num primeiro momento, o desejo de vingança, mas, sendo contido por algum tempo isso dará lugar à aceitação e passará. Se não, é um caso doentio.

O equilíbrio emocional é uma competência comportamental que permite reconhecer a influência das emoções e, em resposta, exercer o autocontrole sobre elas, a fim de obter reações mais centradas, racionais e harmônicas, mesmo quando diante de situações extremas. Por definição, quem não tem equilíbrio é uma pessoa desequilibrada.

Exageros

Da mesma forma, as emoções aparentemente positivas, quando em excesso, também podem revelar o desequilíbrio. Um bom exemplo é a admiração exacerbada por um ídolo.

O termo “mito” relacionado a Jair Bolsonaro surgiu em vídeos que mostravam suas respostas ásperas e diretas às provocações que recebia, aplicando-se em sua imagem os óculos pixelizados, muito comuns em outros vídeos e imagens veiculados muito antes de sua participação na campanha de 2018. Porém, seus admiradores passaram a chamá-lo assim, o que virou uma espécie de “grito de torcida” que, entretanto, não corresponde à verdade. Pessoas não são mitos.

De outro lado, Lula da Silva sentiu-se desmoralizado e reclamou em vídeo nunca ter merecido tratamento semelhante (maior demonstração de inveja é impossível).

Ignorar esse exagero teria evitado a ênfase que passou a ser dada a esse tratamento. Um político com cinquenta anos de experiência deveria saber disso. Faltou-lhe equilíbrio emocional.

Outro que expôs seu descontrole em vídeo foi o jornalista gaúcho Eduardo Bueno (64), o Peninha, que declarou: “Tô cansado desse filho da puta, dessas pessoas que votaram nesse cara (Bolsonaro), entendeu? Que têm que ser linchadas, porque é o seguinte, tem que partir para a guerra, pro confronto. Tem que queimar o Palácio do Planalto. Tem que pôr fogo nele.

Para ele, quem votou em Bolsonaro tem que ser linchado!

Apesar da incitação ao ódio, os ministros do STF – muitos deles descontrolados emocionalmente – fingem quem não veem.

Qual é a causa de tudo isso?

Teria sido a pandemia, o lockdown, a proibição do relacionamento social nos últimos dois anos o que fez aumentar o desequilíbrio emocional? Talvez, pois não foram apenas os que perderam as “tetinhas” que os alimentavam com dinheiro que surtaram. Os que hoje são chamados de bolsonaristas-raiz e/ou bolsominions também fugiram do ponto de equilíbrio. Seria uma nova pandemia, a de loucura generalizada, o que leva as pessoas a desconsiderar as consequências do que dizem e fazem?

Observamos embates em família, nas emissoras de TV, nos canais do YouTube, nas redes sociais, nos jornais e revistas, no meio político, nos Tribunais Superiores… Há quem peça a intervenção militar, a guerra civil, a divisão física e política do Brasil, a expulsão e até a aniquilação de quem prefere uma das correntes, hoje limitadas a dois polos apenas.

O que restará de tudo isso senão a destruição do que temos a felicidade de ter?

Aprender a lidar com as vicissitudes pode clarear as ideias e trazer paz. Há informações sobre como fazer isso em vários sites. Aproveite. Você pode, por exemplo, querer conhecer os 5 passos para alcançar o equilíbrio emocional e se tornar uma pessoa menos cáustica, se for o seu caso, e isso poderá favorecer a criação de sugestões para chegar às soluções que todos precisamos. Se nos matarmos, como sugeriu Eduardo Bueno, os mansos herdarão o mundo, como prometeu Jesus.

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