Nele não!6 minutos de leitura

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Conversar sobre política está cada vez mais difícil. Há dois grupos (que eu considero fanáticos) defendendo posições contrárias; um torcendo por Bolsonaro, outro, por Lula, trocando ofensas pessoais (!) enquanto apontam falhas e defeitos de seus políticos de estimação. Se acusam alternadamente de serem ignorantes, amigos de ladrão, fascistas, comunistas, vagabundos, oportunistas, protetores de safados, e por vai. E assim destroem amizades e relações familiares, tornando-se inimigos, a despeito dos sentimentos que cultivavam uns pelos outros.

Esse cenário já seria suficiente para que eu não entendesse seus limites e objetivos, mas, para torná-lo ainda mais absurdo, e grave, há a “terceira via” de obcecados, onde se misturam os que se dizem neutros nessa disputa e torcem para candidatos que, todos sabem, não têm chance de se eleger.

Odeio Lula e odeio Bolsonaro, por isso vou votar no Ciro Gomes, – afirma uma eleitora, inconformada com a realidade e com as possibilidades de vitória de um deles.

Simples assim. ÓDIO é o que ela – e mais alguns milhões de eleitores – sentem.

Quem odeia Bolsonaro o chama de racista, machista, homofóbico, genocida… Quem odeia o Lula o chama de ladrão, safado, mentiroso, chefe de quadrilha…

Aí, quando eu peço que me mostrem evidências que possam justificar tais ofensas, de ambos, a situação fica no mínimo esquisita. Bolsonaro é acusado de genocídio por ser, na opinião dos que o odeiam, responsável por mais de 600 mil mortes por COVID-19, porque sugeriu que as pessoas auto-administrassem alguns medicamentos que, sem nenhum efeito colateral, poderiam ajudar a fortalecer a imunidade das pessoas. Ele próprio fez isso, não tomou a vacina contra a COVID-19, por entender que as vacinas são experimentais e nem os fabricantes garantem sua eficácia, recusando-se a responder por efeitos colaterais. Não saiu por aí matando as vítimas da pandemia que atingiu o mundo todo causando as mortes.

Já no caso de Lula – e de sua marionete Dilma – as coisas não se mostram tão absurdas. Há PROVAS incontestáveis dos desvios e má administração de dinheiro público, de corrupção ativa e passiva, de enriquecimento ilícito (inclusive de seus filhos), de formação de quadrilha… E os “truques” do STF para livrá-lo foram tantos que fica escancarado o ativismo político praticado por aqueles que foram indicados durante o tempo em que o poder esteve nas mãos do PT.

O que realmente importa

A verdade é que nenhum presidente vai resolver nossos problemas ou dificuldades particulares. E nem os deputados, senadores, governadores, prefeitos ou vereadores. A maioria está de olho nas vantagens que pode conseguir para si mesma, seu intuito é apenas entrar para a “carreira política” e de lá nunca mais sair.

Sendo assim, o mais importante é o que vai sobrar para nós, reles eleitores mortais. Por isso temos que compreender e projetar o que os candidatos apresentam como propostas.

Particularmente, me assusta ouvir como plano de campanha a intenção de criar um “novo marco regulatório da comunicação social eletrônica”, “desconsiderar o teto de gastos do governo”, a “revogação das reformas trabalhistas”, voltando a prestigiar os sindicatos, e outras igualmente ameaçadoras para a liberdade individual e gestão da economia.

Não vejo em Bolsonaro uma ameaça, e não posso dizer o mesmo sobre Lula, que me parece tomado pelo desejo de vingança. Seus olhos revelam isso, assim como a saliva que salta de sua boca nas declarações que faz sem medir consequências, como defender o aborto. Também não enxergo a população sendo favorecida com suas ideias. Afinal, não só ele, mas todos os que o acompanhavam em seu governo só querem retomar o poder, distribuir entre seus parceiros o comando das empresas estatais, fonte de dinheiro que entendem como inesgotável. Não se trata de política e, sim, de dinheiro.

Um ex-presidente que foi condenado em três instâncias e preso, e ainda se considera o mais preparado para resolver problemas de ordem mundial numa mesa de bar bebendo cervejas e se sujeita a uma cena, no mínimo ridícula, reclamando em vídeo que nunca foi chamado de mito, não me parece uma boa opção.

Quando avalio a chapa Lula-Alckmin, meu pavor é ainda maior, pois demonstra sem pudores até onde pode chegar a falsidade dos políticos. Fico imaginando o que passa pela cabeça de Geraldo Alckmin, e meu pensamento mais comum é sua esperança de assumir a Presidência da República durante o mandato de Lula, não importando como ele será afastado, seja pela revolta do povo, seja pela saúde comprometida ou por outro mistério qualquer, como o que envolve o atentado contra Bolsonaro, a queda do avião de Teori Zavascki ou a morte de Celso Daniel. Geraldo Alckmin jamais sonhou com o cargo de vice, e certamente viu nessa oportunidade sua chance de chegar ao lugar que sempre sonhou.

São apenas conjecturas, mas que não surgem nem nas piores avaliações de Jair Bolsonaro.

Não tenho ódio de Lula, tenho medo! E nem dele é, mas daqueles que o usam para “tomar o poder”, como declarou José Dirceu.

Por esses motivos, e muitos outros que já estamos cansados de ouvir, mantendo a minha coerência de sempre desde sua primeira candidatura, o meu “nele não” vai para Lula. E reforço: nele, definitivamente, não! Desejo que ele aproveite o resto da vida curtindo sua nova esposa, seus filhos e amigos, seu salário, sua indenização, sua aposentadoria, seus empregados – pagos com nosso dinheiro –, seu carro oficial e o que mais tiver direito, num paraíso qualquer, de preferência longe daqui. E não vou achar ruim se ele levar o Alckmin, talvez para chamá-lo de “MINTO”.

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