Realmente, o mundo tá muito chato3 minutos de leitura

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Essa sensação de estar vivendo num mundo chato vem se manifestando em mim com mais frequência ultimamente. E isso às vezes surge numa conversa com alguém que amo, ou com quem convivo, o que é, sob o meu ponto de vista, um mau sinal que pode levar à intolerância de uma das partes, pelo menos.

Essa chatice do mundo atual – característica da qual não me lembro de perceber em todo meu passado – se deve, na minha opinião, a boa parte do que passamos a classificar como “politicamente correto”, abolindo o uso de certas palavras, por exemplo, para não correr o risco de ferir os sentimentos de alguém. Compreendo a intenção e a respeito quando é bem fundamentada, mas sinto que alguns exageros estão sendo cometidos por pura frescura ou falta do que fazer.

O que começou com a sigla “GLS” (gays, lésbicas e simpatizantes) virou “LGBTQIA+” (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros/travestis, queers, interssexuais, assexuais e mais o que for inventado como “gênero”, ficando descartada a palavra “sexo” para definir essas variações. Dessa forma, gênero, que significa “conjunto de seres ou objetos que possuem a mesma origem ou que se acham ligados pela similitude de uma ou mais particularidades” (portanto, o gênero humano) passou a definir também tipos, classes e espécies, para satisfazer a exigência do que se recusam ao enquadramento dado pela biologia (masculino e feminino). Isso fez com que alguns políticos, representantes do povo (pro forma), começassem a sugerir alterações em formulários que pedem tal informação, bem como a supressão dos termos “pai” e “mãe”, já que uma pessoa pode ser fruto da união de pessoas do mesmo sexo. Não basta a classificação de “não binário”, o “gênero” tem que considerar cada uma das variações que ele pode conter.

O escancarar do que antes eram segredos – ou respeito pelos demais – trouxe a moda dos trisais (união de 3 pessoas em relação estável), onde vale todo tipo de combinação. São os poliamorosos. Eles derrubaram por terra a música Vale Tudo, de Tim Maia, gravada também por Sandra de Sá, que dizia “só não vale dançar homem com homem, nem mulher com mulher, o resto vale. Hoje, G dança com T, A dança com I, L dança com Q, B dança com H e M, enfim, é uma sopa de letrinhas para os mais diversos gostos.

Para mim tanto faz, que cada um seja feliz à sua maneira, não tenho nada com isso. MAS… só quero que compreendam que tenho o direito de viver como é melhor para mim, e ninguém pode impor que seja diferente. Isso vale para todo mundo.

Talvez o reality show Big Brother Brasil tenha cultivado o hábito de as pessoas tomarem conta da vida alheia, e isso, na minha ótica, está errado. Minha opinião.

Acontece que a coisa é um pouco mais complicada, principalmente se entrarmos em temas políticos. Aí se levanta um grande monstro chamado maniqueísmo. Para ilustrar melhor o que é isso, assista ao vídeo:

Captou a mensagem? Entre os extremos existe um meio, um ponto de equilíbrio que não podemos ignorar.

Leitura recomendada: https://bit.ly/3KXzH8V

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